Capitulo 1
É uma manha de sábado. Eu estou em meu escritório, que não é muito grande. Um quarto de hotel de quatro por quatro metros. No mesmo tem um birô, um arquivo e um armário, onde eu coloco minhas roupas de serviço ele só tem uma porta, pois eu também só tenho um par de roupas. Sou um detetive particular, não muito bem sucedido, mas sempre encontro o que procura; principalmente quando se trata de gato ou cachorro de madame, que sumiu, sou bom de faro e esses tem cheiro forte. Bem, não vamos falar de pequenos “detalhes”... como eu havia dito, é uma manha de sábado. São 8:30hrs, quando o telefone toca.
-BRRRRRRRR!
“alô!” Eu respondo.
“Detetive Guimá?”
“Eu mesmo, primeiro e único Guimá, ENI GUIMÁ, em que posso servi-lo?”
“bom, acaba de haver, ou melhor, achamos uma pessoa morta na mansão Terrir.”
“Esta pessoa encontrada é conhecida do senhor Terrir?”pergunto.
“Claro! É o próprio Senhor Terrir!”
“UAU! Estarei ai em dez minutos!”
Exatamente meia hora depois eu estava na mansão do senhor Terrir. É claro que eu era rápido, mas meu “automóvel” era uma bicicleta, que não era... Nova. De um lado havia pedal, do outro não, e acho que só cheguei mais cedo por que também não tinha freio. A mansão do senhor Terrir ficava a quatro quilômetros do meu escritório, era afastada o bastante das outras casas da cidade, a qual tinha apenas trinta mil habitantes. É importante mencionar o singular nome da cidade: Desalma. mais é uma cidade muito tranqüila, até agora.
Eu toco a campanhia: DIM-DOM!
Atende um senhor de mais ou menos quarenta anos, de terno e gravata, o mordomo, com certeza.
“Pois não?”
“Eu sou o detetive Eni Guimá. Fui chamado por causa de um homicídio ocorrido no local.”
“AH! Entre, junte-se aos outros detetives que já estão investigando.”
Outros detetives?! E eu que pensava que só haviam chamado a mim para elucidar o caso. Que ironia.
Continua na próxima semana
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